Uma criança precisa de amor, dedicação, alguém que lhe dê as condições para crescer saudável, tendo seus direitos e deveres observados e respeitados.
Lendo essas primeiras linhas você deve estar tentando imaginar onde quero chegar.
Bom, lendo um texto na Internet sem nenhuma ligação com o assunto de hoje, me deparo com uma duvida. Então começo a minha busca pela informação, mas a minha surpresa foi quando vi que já estava pesquisando um assunto que não era mais o mesmo, aquela duvida anterior já tinha me levado a pesquisar um assunto completamente diferente.
E nessa pesquisa acabei vendo quantas crianças estão nas filas de espera por uma família e quantas famílias também estão, ai me questionei, o que será que esta faltando para que elas possam se encontrar?
O processo de adoção de crianças no Brasil já foi muito complexo, demorado e burocrático. Hoje, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente, e com o pleno funcionamento do Juizado da Infância e da Juventude, principalmente nas capitais e nas grandes comarcas, tudo ficou mais simples, mais rápido e funcionando com especiais medidas de segurança para todas as partes envolvidas, mas mesmo assim a fila é grande.
Um dos motivos para a demora no processo de adoção é a preferência por crianças recém-nascidas, brancas e do sexo feminino, que são minoria entre as crianças em situação de adoção.
"Primeiro, as pessoas têm a falsa idéia de que a menina é mais dócil e tem menos problemas, o que não é verdade. Segundo, porque isso pode ser uma espécie de recusa em aceitar o ato da adoção, uma tentativa de fazer de conta que o processo foi natural."
Isso pode ser revertido através do trabalho de psicólogos a assistentes sociais que trabalham durante o processo.
Um outro motivo para o aumento das filas de espera das crianças em orfanatos é a de que as crianças adotadas com mais idade, por terem vivenciado mais intensamente a experiência do abandono, são mais revoltadas e têm mais dificuldade de se adaptar à nova família.
A experiência do abandono é, realmente, muito dramática, no entanto, quando adotada por pessoas amorosas, compreensivas e com capacidade de acolher e tolerar algumas frustrações iniciais, a criança pode perfeitamente superar os traumas vividos pelo abandono. A vivência do abandono, sobretudo o abandono afetivo, pode ocorrer em crianças criadas com sua família biológica.
"Quanto a esse mesmo tema, ao contrário do que pensa o senso comum, as crianças adotadas com mais idade, por entenderem melhor a situação, tendem a se adaptar mais facilmente à idéia do que aquelas adotadas quando bebês."
E nessa busca me deparei com a questão da adoçao de crianças por casais gays, os homossexuais vêm conquistando aos poucos mais espaço na sociedade.
Em decisão judicial inédita no País, uma menina adotada por um casal de homens em Catanduva, interior de São Paulo, tem os nomes dos dois pais na certidão de nascimento, outros dois casais de mulheres, um de Bagé (RS) e um do Rio de Janeiro, também adotaram uma criança.
Essas famílias homoparentais existem de fato, já são uma realidade, e o Direito tem mais é que contemplá-las. Mas por que há tanta resistência à idéia de dois homens ou duas mulheres criarem saudavelmente uma criança? não sou eu que aqui vou julgar, vou deixar esse espaço aberto para cada um de vocês refletirem e tirar as suas própria conclusões.

"As pessoas se dão o direito de ditar regras, como se família fosse apenas um pai, uma mãe e seus filhos"
Mas o que a realidade nos mostra são famílias compostas por duas mães e seus filhos, dois pais e seus filhos, irmãos que atuam como pais, crianças criadas por parentes como avós ou tios, por vizinhos, criando irmãos menores, e muitas outras combinações.
A adoção por casais homossexuais é matéria polêmica e as decisões favoráveis na Justiça brasileira ainda são poucas. A prática é que um dos parceiros adote a criança, como solteiro, e passe a conviver com ela juntamente com seu companheiro. Essa prática, por ser a mais viável, tem sido a mais utilizada.
Abra um jornal: todos os dias crianças são maltratadas, inúmeras vezes por seus próprios pais e mães - e eles não são homossexuais.
Na hora da adoção, o que deve ser observado é se os postulantes têm ou não condições de oferecer à criança que desejam um ambiente em que ela possa se desenvolver de forma saudável e completa, a paternidade ou maternidade não deve ser baseada na sexualidade.
Agora pergunto novamente, oque será que esta faltando para que elas possam se encontrar?

Seja ela qual for, tendo como base o Amor com certeza estará no caminho do bem, e estando nesse caminho está com Deus.
"Onde existir o amor eu estarei"
Fiquem na Paz do Mestre.
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Um comentário:
Ítio....
Cada dia me surpreendo mais com seu blog.
Parabens!!!
Otimo texto, você soube abordar este assunto tão delicado de uma forma simples e direta.
Bjus...Lindo.
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