
Sempre acho que sei pouco sobre este assunto, mas vou dizer o que penso.
Homens e mulheres estão submersos num mar cultural que ''conta'' pra eles o que é o amor, como deve ser vivido, quais os limites que devem existir, etc.
Como tudo o que sabemos, foi aprendido com os que vieram antes da gente.
Aí começa a complicação. A mídia tem uma força muito grande sobre as pessoas, e hoje, a mídia está no auge da propaganda do descartável, do "deu trabalho, não agradou, joga fora".
Mas quando se trata de humanos isto nem sempre é a melhor alternativa.
Normalmente entramos num relacionamento carregando as nossas expectativas, queremos que a pessoa seja assim, assado, do jeito que seria bom pra gente que fosse. Mas a outra pessoa só é o que ela consegue ser. E somos todos falhos, capengas, meio burros, meio inteligentes, meio cegos.
O outro também vem com as expectativas dele e coloca sobre o que somos, e fica esperando que a gente se transforme no que ele queria que fôssemos, e de novo, somos só o que sabemos ser.
Daí que a gente se apaixona, metade pelo que sabemos, metade pelo que pensamos que sabemos, mas é apenas desejos nossos sobre o outro.
Podemos ser só o que realmente somos quando aprendemos a aceitar que o outro é só o que ele consegue. Não nasceu para satisfazer as minhas expectativas. É um jeito de amar que dura para sempre porque se desvincula da paixão, que nos enlouquece com ciúmes, medos, perdas e ganhos. No amor maduro, não há nada disto porque sabemos que o sentimento que temos pelo outro é uma produção nossa, não importa mais o que ele é, o que ele faça, o que ele sinta ou deixe de sentir, o nosso sentimento permanece.
Gostamos da pessoa e pronto ! Como se gosta dos filhos, dos amigos, dos irmãos, mas com o prazer do namoro na relação.
O ser humano é retrato da cultura onde está inserido. Nossa cultura é capitalista, produção e consumo, lucros ! Daí, hoje, tende-se a ver a relação amorosa da mesma forma: Lucros, ganhos, resultados. Como se o coração fosse uma empresa...A nossa sorte é que a natureza é mais forte que a burrice humana...e o sentimento vem, invade e fim ! Nos apaixonamos mesmo contra todas as regras...É uma delícia, mas não garante amor. Paixão é paixão, dá e passa...Amor é filho da paíxão...as vezes abortado brutalmente...as vezes, nasce, cresce e fica grandão, adulto, maduro e gera novos amores...
Não sei se te ajuda ou te confunde mais isto que eu estou escrevendo...Mas é isto que eu diria pra vc, se estivesse aqui.
Ame, mas ame simplesmente porque isto te faz feliz, esqueça os lucros, as exigências, as suas expectativas, o que vc gostaria que fosse...ame simplesmente porque é bom, porque faz a gente feliz...e não se torne dono do ser amado, deixe-o livre...Deixe ele saber que pode amar vc sem medos, porque ele não precisa chegar em lugar algum pra ser amado, apenas sendo o que é, te faz feliz...Ame alguém por vc mesma, para ser feliz...Não responsabilize o outro pelo que vc possa sentir, lembre-se de que é VC quem está sentindo, o outro é só ator coadjuvante de uma história que nós escrevemos...nasce em nós o sentimento...o outro, só recebe, só compartilha, não tem o poder de criar nada em nós. Nós criamos, é nosso o que sentimos, a nós pertence e somos nós que temos que dar conta.
Homens e mulheres estão submersos num mar cultural que ''conta'' pra eles o que é o amor, como deve ser vivido, quais os limites que devem existir, etc.
Como tudo o que sabemos, foi aprendido com os que vieram antes da gente.
Aí começa a complicação. A mídia tem uma força muito grande sobre as pessoas, e hoje, a mídia está no auge da propaganda do descartável, do "deu trabalho, não agradou, joga fora".
Mas quando se trata de humanos isto nem sempre é a melhor alternativa.
Normalmente entramos num relacionamento carregando as nossas expectativas, queremos que a pessoa seja assim, assado, do jeito que seria bom pra gente que fosse. Mas a outra pessoa só é o que ela consegue ser. E somos todos falhos, capengas, meio burros, meio inteligentes, meio cegos.
O outro também vem com as expectativas dele e coloca sobre o que somos, e fica esperando que a gente se transforme no que ele queria que fôssemos, e de novo, somos só o que sabemos ser.
Daí que a gente se apaixona, metade pelo que sabemos, metade pelo que pensamos que sabemos, mas é apenas desejos nossos sobre o outro.
Podemos ser só o que realmente somos quando aprendemos a aceitar que o outro é só o que ele consegue. Não nasceu para satisfazer as minhas expectativas. É um jeito de amar que dura para sempre porque se desvincula da paixão, que nos enlouquece com ciúmes, medos, perdas e ganhos. No amor maduro, não há nada disto porque sabemos que o sentimento que temos pelo outro é uma produção nossa, não importa mais o que ele é, o que ele faça, o que ele sinta ou deixe de sentir, o nosso sentimento permanece.
Gostamos da pessoa e pronto ! Como se gosta dos filhos, dos amigos, dos irmãos, mas com o prazer do namoro na relação.
O ser humano é retrato da cultura onde está inserido. Nossa cultura é capitalista, produção e consumo, lucros ! Daí, hoje, tende-se a ver a relação amorosa da mesma forma: Lucros, ganhos, resultados. Como se o coração fosse uma empresa...A nossa sorte é que a natureza é mais forte que a burrice humana...e o sentimento vem, invade e fim ! Nos apaixonamos mesmo contra todas as regras...É uma delícia, mas não garante amor. Paixão é paixão, dá e passa...Amor é filho da paíxão...as vezes abortado brutalmente...as vezes, nasce, cresce e fica grandão, adulto, maduro e gera novos amores...
Não sei se te ajuda ou te confunde mais isto que eu estou escrevendo...Mas é isto que eu diria pra vc, se estivesse aqui.
Ame, mas ame simplesmente porque isto te faz feliz, esqueça os lucros, as exigências, as suas expectativas, o que vc gostaria que fosse...ame simplesmente porque é bom, porque faz a gente feliz...e não se torne dono do ser amado, deixe-o livre...Deixe ele saber que pode amar vc sem medos, porque ele não precisa chegar em lugar algum pra ser amado, apenas sendo o que é, te faz feliz...Ame alguém por vc mesma, para ser feliz...Não responsabilize o outro pelo que vc possa sentir, lembre-se de que é VC quem está sentindo, o outro é só ator coadjuvante de uma história que nós escrevemos...nasce em nós o sentimento...o outro, só recebe, só compartilha, não tem o poder de criar nada em nós. Nós criamos, é nosso o que sentimos, a nós pertence e somos nós que temos que dar conta.
